A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das – FUVEST 2015 A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das trocas econômicas que recorrem sempre mais a um meio de tr …
A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das trocas econômicas que recorrem sempre mais a um meio de troca essencial: a moeda. […] Centro econômico, a cidade é também um centro de poder. Ao lado do e, às vezes, contra o poder tradicional do bispo e do senhor, frequentemente confundidos numa única pessoa, um grupo de homens novos, os cidadãos ou burgueses, conquista “liberdades”, privilégios cada vez mais amplos.
Ano da Prova:
2015
O texto trata de um período em que
(A) os fundamentos do sistema feudal coexistiam com novas formas de organização política e econômica, que produziam alterações na hierarquia social e nas relações de poder.
(B) o excesso de metais nobres na Europa provocava abundância de moedas, que circulavam apenas pelas mãos dos grandes banqueiros e dos comerciantes internacionais.
(C) o anseio popular por liberdade e igualdade social mobilizava e unificava os trabalhadores urbanos e rurais e envolvia ativa participação de membros do baixo clero.
(D) a Igreja romana, que se opunha ao acúmulo de bens materiais, enfrentava forte oposição da burguesia ascendente e dos grandes proprietários de terras.
(E) as principais características do feudalismo, sobretudo a valorização da terra, haviam sido completamente superadas e substituídas pela busca incessante do lucro e pela valorização do livre comércio.
Resposta:
Alternativa Correta: A) os fundamentos do sistema feudal coexistiam com novas formas de organização política e econômica, que produziam alterações na hierarquia social e nas relações de poder.
O texto trata das modificações ocorridas na Europa Ocidental a partir do século XI. São elas: crescimento e multiplicação das cidades (burgos), configurando o início do Renascimento Comercial e Urbano e contrapondo-se ao declínio do sistema feudal e de sua organização hierárquica, embasada nas autoridades senhorial e episcopal; e, na sequência, a progressiva autonomia dos centros urbanos, proporcionada pelo movimento comunal encabeçado pela burguesia.