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A vida privada dos escravos romanos à época do Império é um – FGV 2018 A vida privada dos escravos romanos à época do Império é um espetáculo pueril que se olha com desd� …

A vida privada dos escravos romanos à época do Império é um espetáculo pueril que se olha com desdém. No entanto, esses homens tinham vida própria; por exemplo, participavam da religião, e não apenas da religião do lar que, afinal, era o seu: fora de casa, um escravo podia perfeitamente ser aceito como sacerdote pelos fiéis de alguma devoção coletiva; podia também se tornar padre dessa Igreja cristã que nem por um momento pensou em abolir a escravidão. Paganismo ou cristianismo, é possível que as coisas religiosas os tenham atraído muito, pois bem poucos outros setores estavam abertos para eles. Os escravos também se apaixonavam pelos espetáculos públicos do teatro, do circo e da arena, pois, nos dias de festa, tinham folga, assim como os tribunais, as crianças das escolas e… os burros de carga.

Ano da Prova:
2018

A partir da discussão presente no trecho, é correto afirmar:

(A) a característica fundante do escravismo romano era a
origem étnica, o que fazia com que a escravização dos
povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do Império proporcionassem a grande maioria da mão de obra
servil, ao mesmo tempo em que a escravidão entre os
próprios romanos havia caído em desuso desde a crise
da República.

(B) os escravos na sociedade romana não eram uma coisa,
mas seres humanos, na medida em que até os senhores
que os tratavam desumanamente impunham-lhes o
dever moral de ser bons escravos, de servir com dedicação
e fidelidade, características necessariamente humanas;
no entanto, esses seres humanos eram igualmente um
bem cuja propriedade seu amo detinha.

(C) a escravidão caracterizava as relações de produção
em Roma e os escravos, em sua inferioridade jurídica,
desempenhavam uma função produtiva, marcados por
um lugar social de pobreza, privação e precariedade,
estando associados às formas braçais de trabalho e à
produção de bens materiais em uma sociedade altamente
hierarquizada.

(D) a justificativa moral da escravidão sofreu uma intensa
transformação ao longo dos séculos, de tal forma que
a própria sociedade romana passou a questioná-la,
tornando mais brandas as relações escravistas em meio
à transformação do cristianismo em religião oficial do
Império, o que contribuiu para o aprofundamento da crise
do escravismo.

(E) as relações escravistas caracterizaram os tempos da
República romana, muito associadas ao poder dos patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes proprietários, mas entraram em decadência na passagem para
o Império, pois os generais que centralizaram o poder
reconheciam na escravidão um mecanismo de enfraquecimento do exército.

Resposta:

Alternativa Correta: B) os escravos na sociedade romana não eram uma coisa,
mas seres humanos, na medida em que até os senhores
que os tratavam desumanamente impunham-lhes o
dever moral de ser bons escravos, de servir com dedicação
e fidelidade, características necessariamente humanas;
no entanto, esses seres humanos eram igualmente um
bem cuja propriedade seu amo detinha.

Alternativa escolhida por eliminação porque, contrariamente ao que exige o comando da questão, não é corroborada pelo texto transcrito, já que este não contempla a relação dos senhores de má índole com seus escravos.

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