Com a repetição da crise econômica em 1937 e a aproximação – FGV 2020 Com a repetição da crise econômica em 1937 e a aproximação da guerra, não admira que o Estado pare …
Com a repetição da crise econômica em 1937 e a aproximação da guerra, não admira que o Estado parecesse melhor preparado do que os empresários para resolver o problema da estagnação e incentivar a rápida industrialização. Quando se verificou ser um erro a reaplicação da teoria do comércio liberal, depois da guerra, os controles foram reassumidos por um governo […] que se viu também obrigado, por falta de alternativa, a chamar o capital estrangeiro nas condições por ele impostas.
Ano da Prova:
2020
O texto alude a um período relativamente vasto da história econômica do Brasil, em que se compuseram
(A) nacionalizações crescentes de empresas estrangeiras,
protecionismo alfandegário e política de desvalo –
rização cambial.
(B) criações de empresas estatais, política livre-cambista
e estímulos às implantações de unidades econômicas
privadas.
(C) socializações das indústrias de bens de produção,
privatizações de empresas produtoras de bens de
consumo popular e internacionalização do capital
financeiro.
(D) impostos elevados sobre os lucros excessivos das
empresas estrangeiras, proteção governamental aos
empresários nacionais e privatização de indústrias
estatais.
(E) garantias de preços mínimos para os produtos de
empresas estatais, livre negociação entre patrões e
empregados e reserva de mercado para as
multinacionais.
Resposta:
Alternativa Correta: B) criações de empresas estatais, política livre-cambista
e estímulos às implantações de unidades econômicas
privadas.Embora não apresente datas, a questão abarca o período compreendido entre 1937 (início do Estado Novo) e 1961 (fim do governo JK), passando pelas presidências de Dutra e do segundo governo Vargas. Dentro dessa delimitação, a questão faz referência à criação de “indústrias de base” no Estado Novo, à política liberal do início do governo Dutra, à volta da intervenção estatal na economia por meio do Plano Salte e da Petrobras, e finalmente o desenvolvimentismo juscelinista, associado ao capital externo.