O Brasil foi o principal destino dos africanos – FATEC 2019/2 O Brasil foi o principal destino dos africanos escravizados especialmente no século XIX. Ainda que pressões interna …
O Brasil foi o principal destino dos africanos escravizados especialmente no século XIX. Ainda que pressões internacionais pusessem cada vez mais restrições ao tráfico transatlântico, os portos do sudeste do país, vários deles clandestinos, foram o destino de cerca de três quartos das pessoas escravizadas no Brasil entre 1822 e 1866. A escravidão mantinha, dessa forma, o seu papel fundamental na economia brasileira e na formação das relações sociais do país.
Assuntos:
Escravidão
Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao contexto apresentado no texto.
(A) O Brasil proibiu oficialmente a entrada de africanos escravizados e a sua comercialização em 1866, o que levou à abolição da escravidão na década seguinte.
(B) O sudeste brasileiro, cuja economia se baseava principalmente na cafeicultura, recebeu a maior parte dos africanos escravizados no Brasil do século XIX.
(C) A Inglaterra teve êxito em coibir o tráfico transatlântico em 1888, ano em que ocorreu a abolição da escravidão no Brasil, nos Estados Unidos e no Caribe.
(D) A escravidão indígena, em detrimento da escravidão africana, foi predominante nos chamados ciclos do ouro e do café nos séculos XIX e XX.
(E) Os escravizados aportados no Brasil após 1822 vinham, em maior número, do chamado Chifre da África, região menos vigiada pela marinha britânica.
Resposta:
Alternativa Correta: B) O sudeste brasileiro, cuja economia se baseava principalmente na cafeicultura, recebeu a maior parte dos africanos escravizados no Brasil do século XIX.
A alternativa correta é mera confirmação do enunciado, esclarecendo que a principal atividade econômica da Região Sudeste, na primeira metade do século XIX, era a cafeicultura; o enunciado acrescenta que o tráfico de cativos africanos, apesar de proibido pela Lei Eusébio de Queirós de 1850, reforçada pela Lei Nabuco de Araújo de 1854, subsistiu até 1866.